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Menos de 15% das empresas fazem gestão da saúde dos trabalhadores

21.10.2016

A consultoria e corretora de seguros Aon realizou uma pesquisa em 90 países, abrangendo mais de 4 mil empresas, com o objetivo de mostrar o panorama do setor em escala global. O resultado revela que o desembolso com planos médicos cresce a uma taxa bem mais elevada que a inflação geral. Para dar uma ideia, o índice de inflação médica no Brasil neste ano é de 16,7%, enquanto a geral ficou em 7,3%, diferença de mais de oito pontos percentuais, a maior já registrada.

 

Apesar disso, o levantamento aponta que apenas 14% das empresas brasileiras pesquisadas proporcionam aos seus funcionários algum tipo de programa de promoção de saúde. O percentual é ainda menor quando são considerados os programas que estão conectados a uma estratégia da organização e de forma contínua. Muitas ações são realizadas de forma isolada e pontual e não garantem a longevidade do benefício. O número é muito tímido quando comparado aos Estados Unidos, que é de mais de 40%.

 

Para Humberto Torloni Filho, vice-presidente de benefícios globais da Aon para a América Latina, as empresas precisam engajar todos os setores e não apenas o de RH, pois só assim é possível atingir êxito.

 

“É fundamental, também, envolver e conscientizar os colaboradores sobre o uso do plano de saúde. Além de estimular as seguradoras a trabalharem mais próximas. Atualmente, diversas operadoras já começam a tomar atitudes mais proativas, mas ainda há muito o que se desenvolver no mercado”, comenta.

 

Ele esclarece que os programas de promoção em saúde, usualmente, abrangem campanhas de vacinação, check up, estímulo a atividades físicas e até orientação alimentar. “São as melhores formas para promover a diminuição dos custos de saúde de forma sustentável. Todos os ‘atores’ do sistema de saúde, desde o empregador, colaboradores, operadoras, profissionais da saúde e até ANS – Agência Nacional de Saúde – devem estar envolvidos e engajados em busca da sustentabilidade do setor”, avalia.

 

O executivo aponta o papel importante do colaborador coma promoção de sua saúde, especialmente nesse momento de crise que traz ameaças para o bem-estar das pessoas. “O caminho é promover o engajamento dos colaboradores na mudança de comportamento. Outros aspectos importantes, neste caminho, são o engajamento da liderança, coleta de dados consistente, parceiros internos e externos e uma comunicação efetiva”, afirma.

 

Principais fatores

 

O estudo destaca também que os principais fatores responsáveis pelo incremento dos custos dos planos de saúde no Brasil são todos os gastos que envolvem hospitais, honorários médicos e laboratórios, sendo que, os hospitais representam 45% dos gastos de um plano de saúde.

 

Torloni Filho explica que a carência de leitos é um dos fatores inflacionários, já que os hospitais, frequentemente, estão com a demanda maior do que a oferta. “Conseguir manter a inflação médica alinhada com a inflação geral é, hoje, o grande desafio do mercado, não só no Brasil, como no mundo”, acrescenta.

 

De acordo com ele, o aumento da inflação médica no Brasil e no mundo fez com que a contratação dos planos de saúde passasse a ser uma questão estratégica das empresas. “No caso das multinacionais, decisões que eram tomadas em nível local, agora, dependem de aprovação regional, quando não da matriz da empresa. Atualmente, a contratação dos planos de saúde é feita pelo diretor financeiro ou, até mesmo, pelo comitê executivo e não mais somente pelo RH”, finaliza.

 

Fonte: Granadeiro Guimarães.

 

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