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Sífilis cresce mais de 2.000% em seis anos e vira epidemia

03.11.2017

Uma doença antiga voltou a ser ameaça no país. O Brasil vive hoje uma epidemia de sífilis, como admitiu o próprio Ministério da Saúde. Este ano, quase 95 mil adultos devem ser infectados. Em 2016, foram 87,5 mil registros no Brasil, sendo que em 2010, eram 3,8 mil. Ou seja, um aumento de quase 2.000% em seis anos.

 

No Espírito Santo, a sífilis também só aumentou. Em 2015, foram 2,5 mil notificações em adultos. Em 2016, esse número saltou para quase 3,5 mil notificações.

 

Ontem, no Dia Nacional de Combate à Sífilis, o ministro da saúde anunciou reforço nas ações para os Estados com maior incidência da doença, que, segundo o governo, cresceu devido, em parte, a um desabastecimento global de um insumo farmacêutico ativo utilizado na produção da penicilina. A escassez data desde de junho de 2014 e gerou a epidemia da doença no Brasil. E a situação ainda não mudou.

 

Pelo menos 100 municípios do país, segundo o Ministério da Saúde, concentram 60% dos casos de sífilis. Dois deles são capixabas: Serra e Cariacica. Mas a Capital também receberá ações de reforço contra a doença.

 

TAXAS 

Esse crescimento nos casos ocorre desde 2010. No entanto, o governo afirma que isso está também mais relacionado à melhora dos diagnósticos e à ampliação da oferta de testes do que a um aumento real no número de infecções.

 

“A situação da sífilis do Brasil está controlada porque temos o medicamento para o tratamento. Os números não são os que gostaríamos, mas temos todas as condições de reduzir os índices e controlar a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

 

TESTES

No Espírito Santo, as ações de reforço contra a sífilis se intensificaram a partir de 2015. De acordo com a coordenadora do Programa de DST e Aids da secretaria estadual de Saúde, Sandra Fagundes, a doença é de fácil diagnóstico e tratamento. “A sífilis tem cura. O teste é gratuito, está em todas as unidades de saúde, e o resultado sai em 15 minutos”.

 

Para Sandra, outros fatores explicam a alta incidência da doença. “Muita gente tem medo da injeção e não busca tratamento. Além isso, em 80% dos casos, não há sintomas. Então a pessoa nem sabe que está infectada e continua transmitindo a doença. Sem falar na falta do uso do preservativo, que é a única forma de prevenção à sífilis.” (Com informações de O Globo)

 

FIQUE POR DENTRO DA DOENÇA 

O QUE É

Entenda essa DST

 

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que desenvolve lesões na pele, nos ossos e nas articulações, podendo causar aneurisma, meningite e paralisia geral. A sífilis congênita (passada da mãe para o bebê) pode causar aborto, prematuridade e baixo peso de nascimento, deformações ósseas, articulares e neurológicas, surdez e dificuldade de aprendizado.

 

Sintomas

No início, aparecem feridas indolores na área infectada, como pênis, vagina, ânus ou garganta. Em uma segunda fase, os machucados se espalham pelas mãos e pés. Pode haver febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e perda de cabelo.

 

Numa fase mais aguda, a doença afeta órgãos como cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, articulações. A pessoa pode sofrer de cegueira, paralisia, demência, entre outros problemas que podem levá-la à morte.

 

Prevenção

O uso de preservativos durante as relações sexuais é a única maneira de evitar a doença.

 

Tratamento

Deve começar nos primeiros dias, para evitar complicações. A penicilina é o medicamento indicado, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Em caso da doença na gestante, o bebê, ao nascer, também será tratado com antibióticos.

 

Mais casos no Brasil

 

Em adultos

O número de casos em adultos cresceu de 3.822, em 2010, para 87.593, em 2016, um aumento de mais de 2.000%. Para 2017, a projeção é de 94.460 casos.

 

Em bebês

Em 2016, foram encontrados 20.474 casos de sífilis congênita, quando a doença passa da mãe para o bebê, número quase três vezes maior do que o de 2010, de 6.946. Para 2017, a projeção é de queda com 17.818 casos.

 

Em gestantes

O crescimento de sífilis em gestantes também aumentou cerca de três vezes entre 2010 e 2016, indo de 10.040 a 37.436 casos. A previsão é que o número diminua para 30.470 em 2017.

 

MAIS CASOS NO ES

De 2015 para 2016

Em 2015 foram registrados 2.526 casos de sífilis adquirida, contra 3.494 em 2016. Em gestantes, foram 1.041 casos de sífilis em gestantes em 2015, e 1.183 em 2016. No caso da congênita, foram 600 casos em 2015 e 673 casos em 2016.

 

Fonte: Gazeta Online

 

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