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Um terço dos atendimentos em emergências decorre de acidentes de trabalho

Cinco milhões de trabalhadores se acidentaram entre 2012 e 2013

18.08.2015

Entre 2012 e 2013, cerca de 5 milhões de pessoas se acidentaram no país, no ambiente de trabalho, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE. Como decorrência, um em cada três atendimentos de violência e acidentes feitos nas emergências da rede pública de saúde se destinou a essas vítimas de ocorrências no trabalho.

 

Alternativas para mudar esse quadro e garantir saúde e segurança para os trabalhadores foram discutidas em audiência pública realizada  no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT1). Para o procurador do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) Breno Maia Filho, que participou da audiência, é fundamental que as empresas invistam em instrumentos de proteção coletiva, para prevenir acidentes no ambiente de trabalho.

 

São exemplos desse tipo de instrumento os sistemas de filtragem, de exaustão, de parada de emergência de maquinário, entre outros, que reduzem riscos de dano ao empregado. Ele criticou o fato de, no país, muitas vezes, se responsabilizar o trabalhador, em casos de acidente, devido à não utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como botas, luvas, capacete, óculos, entre outros exigidos conforme a função.

 

"Os EPIs têm caráter de excepcionalidade e são apenas complementares às normas de proteção coletiva, que são as que verdadeiramente garantem integridade física ao trabalhador. Imputar ao empregado a responsabilidade por sua própria segurança retira da empresa a responsabilidade de garantir os instrumentos de proteção coletiva", defendeu o procurador. Segundo Breno Maia Filho, a garantia de um meio de trabalho adequado, saudável e seguro tem sido uma das prioridades do MPT.

 

Em todo o Brasil, um terço dos cerca de 51 mil procedimentos investigatórios instaurados na instituição em 2014 se referiam a questões de ambiente de trabalho. A cultura de prevenção, segundo o procurador, ao reduzir o número de acidentes, resulta em menos reclamações trabalhistas e menos gastos públicos com saúde, pensões e afastamentos previdenciários, entre outras economias. "A importância do meio ambiente do trabalho seguro e saudável tem crescido a cada dia, especialmente pelo fato de trabalhadores, sindicatos e governo perceberem os benefícios decorrentes da cultura de prevenção", reforçou.

 

Fonte: MPT-RJ

 

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