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Você é nomofóbico?

Fobia de ficar sem o celular é nomofobia

26.08.2015

Estudo do Instituto de Pesquisa francês Ipsos afirma que 18% dos brasileiros admitem serem celulares-dependentes. O nome é estranho: são nomofóbicos.

 

 A empresa realizou  mil entrevistas com pessoas de ambos os sexos, de todas as classes sociais e com mais de 16 anos de idade, em 70 cidades e nove regiões metropolitanas.

 

Muitas pessoas nomofóbicas, porém, não aceitam que são portadoras desse tipo de fobia e atribuem a sua angústia a várias causas.

 

Colocam a culpa no trabalho ou na necessidade de se comunicar com a família ou com amigos, no caso de alguma emergência.

 

"É comum os dependentes alegarem que não podem ficar sem celular devido ao medo de precisarem do aparelho no caso de uma emergência, quando estão fora de casa, por exemplo", comenta a psicóloga Juliana Bizeto, do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Unifesp.

 

Autora de uma tese de doutorado sobre o tema, a psicóloga Anna Lúcia Spear King, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, comparou pacientes com um transtorno de ansiedade, conhecido como síndrome do pânico, com pessoas completamente saudáveis, para saber o que elas sentiam quando ficavam sem o aparelho celular.

 

Entre os pacientes com pânico, a maioria demonstrou ter também a dependência do celular. Mesmo entre os considerados saudáveis, 34% confessaram sentir ansiedade e 54% disseram ter medo de passar mal na rua se ficassem longe do aparelho.

 

Anna Lúcia lembra que nomofóbicos são pessoas que apresentam um perfil ansioso, dependente, inseguro e com uma predisposição característica dos transtornos de ansiedade.

 

Entre eles transtorno de pânico, fobia social, fobia específica, transtorno de estresse pós-traumático.

 

Essas pessoas  costumam ficar dependentes da internet por medo de estabelecerem relacionamentos sociais ou afetivos pessoalmente.

 

"Com o telefone celular em mãos,  essas pessoas têm a sensação de estarem acompanhadas e se sentem mais independentes.

 

Quando não existia o telefone celular, estes indivíduos não tinham a mesma liberdade de locomoção e autonomia que têm na posse do aparelho", explica.

 

Fonte:

www.psiquecienciaevida.uol.com.br

 

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